“É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1)
No chão de Mato Grosso o grito continuará soando: “NÃO” ao tráfico de pessoas, à violência contra a mulher, ao abuso e à exploração sexual e ao trabalho escravo!
O Núcleo local da CRB “REDE UM GRITO PELA VIDA”, Movimentos Sociais e pessoas da Sociedade Cuiabá realizaram na sexta feira, dia 08/02/2019, uma celebração em memória e em honra a Santa Josefina Bakhita. A Celebração Eucarística foi realizada às 19h00min, na Paróquia do Rosário e São Benedito, localizada no Bairro Bandeirantes, em Cuiabá-MT, e foi presidida pelo pároco, Padre Pedro Canísio Schröeder, SJ.
A data também propôs uma Jornada Mundial de Oração e Reflexão contra o Tráfico Humano, para sensibilizar a sociedade diante do grave problema que atinge milhares de pessoas na nossa Pátria e em todos os continentes.
Estiveram presentes vários parceiros da caminhada: Comunidades Eclesiais de Base (CEB’s) da Arquidiocese de Cuiabá, Centro de Estudos Bíblicos de Mato Grosso (CEBI), CIMI, representantes dos grupos de Economia Solidária, Comissão Justiça e Paz e Integridade da Criação, Infância Missionária, além de Congregações Religiosas - Irmãzinhas da Imaculada Conceição, Filhas de Maria Auxiliadora (Salesianas) e um grupo significativo de Irmãs da Divina Providência.
O Núcleo da “Rede um Grito pela Vida” de Cuiabá/MT foi criado em 2018, com o compromisso de unir todas as forças da Igreja e da sociedade civil na conscientização, prevenção, no enfrentamento e na atenção às vítimas, e incidência política, através de diversas atividades.
Na continuidade do processo algumas ações foram previstas:
Santa Bakhita sentiu na pele a escravidão e a exploração, porque foi capturada e vendida por mercadores de escravos negros no mercado de El Obeid. Sofreu humilhações, sofrimento físico, psicológico e moral, como muitos escravos.
Em 1896, Josefina Bakhita entrou na Vida Religiosa. Foi admirada pelas Irmãs e pelos moradores do local por sua humildade, simplicidade e alegria. Já na velhice e tomada por longa e dolorosa doença, reviveu a agonia dos terríveis anos de escravidão. Faleceu em 08 de fevereiro de 1947, após longa enfermidade.
Em 1992, Bakhita foi beatificada pelo Papa João Paulo II. Foi canonizada pelo mesmo Pontífice em 1º de outubro de 2000, após o reconhecimento da cura milagrosa de Eva Tobias da Costa, brasileira, moradora de Santos (SP), que havia rezado pela intercessão de Bakhita em 1980.
Celebrar Santa Josefina Bakhita é celebrar a memória de tantas vidas ceifadas, desaparecidas, vítimas do tráfico humano, de ontem e de hoje, de modo especial mulheres e crianças. Mato Grosso constitui um verdadeiro corredor aberto para o tráfico, considerando a grande extensão de fronteira seca, que facilita a passagem a outros países.
Que o exemplo e testemunho de Santa Bakhita despertem em cada uma e cada um de nós o compromisso com a defesa e promoção da vida, por causa do Reino de Deus.
Sim à Vida!
Ir Cleofa Marlisa Flach e Ir. Elizabeth Alves da Silva
Cuiabá, 03 de Abril de 2019.
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