Paralelamente à ajuda às vítimas das catástrofes naturais no leste de Nusa Tenggaraa, tento cumprir adiante a missão que me foi confiada pela Congregação, ou seja, o serviço contra o tráfico humano. Desde a ocorrência de inundações e ciclone em Timor, ajudamos as vítimas da catástrofe em Alor, junto com jovens voluntários católicos, no posto da Arquidiocese de Kupang. Na sexta-feira, dia 30 de abril, foi oferecida aos jovens uma atividade relacionada à emigração.
Na Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus, em Panite – Kupang, existe a missão Anti-Tráfico de Pessoas, formada por 50 participantes da região da Diocese que se tornará Paróquia e de Grupos Comunitários Básicos, que age no espírito do programa sobre Direitos Humanos das Nações Unidas. O objetivo deste programa é dar formação aos jovens católicos que continuarão sua educação superior e irão trabalhar. Antes de deixar sua cidade natal e migrar para outra cidade, eles precisam estar equipados com as informações corretas.
O primeiro material da formação foi sobre a Bíblia e esteve relacionado aos problemas sociais. Esta parte foi ministrada pelo Padre Valens Aquino, CMF. Já o tema trabalhado por mim foi sobre Direitos Humanos, relacionado às violações sofridas por trabalhadores migrantes indonésios.
Esta formação destina-se aos jovens católicos, para que não acreditem facilmente em agentes fictícios e não caiam em casos de tráfico de seres humanos. Esses casos de fraude também costumam ocorrer por meio das mídias sociais que oferecem empregos ou bolsas de estudos de fontes pouco claras. Nossa esperança é que esse tipo de formação seja realizado com mais frequência em áreas remotas, a fim de preparar os jovens para enfrentar os desafios a serem enfrentados no exterior e ajudá-los a alcançar seus objetivos.
(Partilha de Ir. Laurentina)